I
Onde a mulher de três seios?
Procuram no covil dos anseios
A transparência das veias
A perfeição disforme dos meios
Que talvez alimentasse a lactância
Que banharia a vil criança...
Onde a perversão dos sulcos
A degustação dos sucos
O doentio cuidado, a cínica complacência
Que possibilitasse sujar
A fralda com outra profícua essência?
Onde a mulher de três seios?
A criança famélica
Quer idolatrar a mais completa mãe.
II
Como craveira
O sabor incomum.
Esboço, caveira
De um enxame
De moscas
Presas em paragem traseira.
Aracne giganta
Elaborou esta teia?
Aracne eu,
Como.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
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Um comentário:
Bela construção!
Comunidade Literária Benfazeja
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