Uma
formiga ruiva dirá, diaba,
Que
a vida queima em sua pele,
Que
todo dia o Inferno desaba
Na
labuta de suas costas,
Que
nenhuma saevissima salvadora
Trouxera
revolução ou boas novas
À
sua sociedade ou completa imanência,
Lá
na luta de algum bem e algum mal
Ou
de classes guerrilhentas.
Suavíssima
e diaba, ardendo
A
lava-pés estanca, para
E
lava as mãos.