O hálito betumado de silêncio
Pesou
leve: uma febrícula,
Uma
plântula, um pelo de tarântula,
Uma
vênula; que se uniu a um plexo,
A
uma rede venal, a um micelial complexo,
A
um rízico gracitar da graça
De
deslocar a retina e a rotina,
E
de os olhos, cheios de deuses e trevas
Délficas,
se arrependerem de só descrer.
Ela
passou, aural, com as orelhas élficas,
Urbanas,
modificadas, e o frágil
Charlar
do silêncio com as vozes
Algaravares
e com a lua alvar
Desvelou
nos tênis do oráculo
Desapossado,
despossuído, incerto,
Gothic, e punk, grego, sinistro e tropical
-
Uma gata ronroncando, com os olhos,
Um
ritual animal, e verdades didélficas.